Atrativos financeiros, combinados com assistência técnica especializada e contratos de compra pré-estabelecidos, têm incentivado os agricultores do Centro-Oeste a dedicarem-se ainda mais ao cultivo de girassol, reafirmando o estado de Goiás como o principal produtor nacional.
O fenômeno climático El Niño impactou significativamente o plantio de soja em diversas regiões do Brasil, provocando atrasos que afetaram a programação das culturas de segunda safra. Em particular, algumas áreas foram mais afetadas, levando à redução do período ideal para o plantio e favorecendo culturas que se adaptam bem a condições de baixa disponibilidade hídrica.
Neste cenário, o girassol emergiu como uma cultura resiliente e vantajosa. Graças ao seu robusto sistema radicular e sua capacidade de tolerar estresse hídrico, tornou-se uma excelente opção para os produtores. A safra de 2023 destacou-se por sua elevada produtividade e preços favoráveis, estimulando um aumento na área cultivada prevista para 2024. Estima-se que o Centro-Oeste venha a dedicar entre 45 e 50 mil hectares ao cultivo de girassol, com os trabalhos de plantio iniciando mais cedo este ano, desde janeiro.
Além disso, o avanço genético tem sido crucial para esses resultados positivos. O empenho das empresas na busca por híbridos estáveis, de alta produtividade e qualidade de óleo, tem sido um fator chave nesse progresso. A Celena Alimentos, visando apoiar o agricultor e a indústria, tem desempenhado um papel fundamental através da realização de testes e do registro de novos híbridos, impulsionando a inovação e o desenvolvimento tecnológico da cultura do girassol no Cerrado brasileiro.
Essa sinergia entre inovação, suporte técnico e condições climáticas favoráveis posiciona o girassol como uma cultura estratégica para o futuro agrícola do Brasil, com Goiás à frente desse movimento de crescimento e sustentabilidade.
Jussara Griesang
Comments