A geada é um dos fenômenos que causam muitos prejuízos, principalmente na Região Sul a onde a ocorrência de temperaturas do ar abaixo de 0°C ocorre a formação de gelo nas superfícies. A cultura da canola em seu desenvolvimento vegetativo possui resistência a frio sendo uma característica de sua genética, mas em alguns estádios fenológicos específicos a geada prejudica no potencial produtivo. Nos estádios iniciais a geada causa poucos danos dependendo de sua intensidade, os danos observados a campo são contabilizados como danos críticos é em seu estádio de Floração B e Maturação. (figura 1 quadro abaixo) quando a planta apresenta 50% de seu ciclo de floração em diante, com partes no desenvolvimento de formação de síliquas e enchimento de grãos.

Segundo a EMBRAPA as variáveis micrometeorológicas a serem determinadas são: umidade, temperatura e fluxo de calor no solo, saldo de radiação, radiação refletida pela cobertura solo/planta, temperatura e umidade do ar, radiação solar incidente e velocidade do vento. Levando em consideração todos estes fatores que influenciam na intensidade do dano, um sintoma que pode ser observado e quantificado como perda é o dano ocasionado nos grãos em formação durante o período de maturação. (figura 2 abaixo).

Fonte: Imagem dos estágios fenológicos de: TOMM, Gilberto Omar Fonte: https://www.embrapa.br/busca-de-projetos/-/projeto/211208/efeito-da-geada-em-canola-brassica-napus-l-em-funcao-da-distribuicao-da-palha-na-superficie-do-solo
Detec – Celena Alimentos Carlos Eduardo Vozivoda Mos Fabio Barbian José Junior Fiorin Jussara Griesang
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