Após intensas chuvas no período da colheita da soja safra 2021/22, os agricultores do Centro-Oeste brasileiro sofrerão com estresse hídrico nas culturas implantadas na segunda safra. A estimativa da Aprosoja Mato Grosso de maio deste ano previu uma perda significativa de 4 milhões de toneladas de milho, além da redução das produtividades de algodão, milho pipoca, milho branco, gergelim, painço, sorgo, girassol e demais culturas.
Administração Americana de Oceano e Atmosfera (NOAA) informou que o fenômeno La Ninã pode permanecer até o início de 2023, isso porque as águas da faixa equatorial do Oceano Pacífico continuam com resfriamento acima do normal, possivelmente pelo deslocamento das águas profundas frias para a superfície, afetando o regime de chuvas. A classificação do fenômeno se encaixa em moderada, o que indica efeitos severos como nos anos de 2020 e 2021.
A comunidade profissional ligada a cadeia de grãos para a segunda safra 2023, vêm orientando para que os produtores trabalhem com as culturas dentro de suas janelas indicadas de semeadura e optem pela diversidade de cultivos, evitando perdas significativas de lucratividade.
Detec – Celena Alimentos SA
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