Segundo a EMBRAPA O girassol é uma cultura de ampla capacidade de adaptação às diversas condições de latitude, longitude e fotoperíodo. Nos últimos anos, vem se apresentando como opção de rotação e sucessão de culturas nas regiões produtoras de grãos, principalmente após a soja na região Centro-Oeste. A maior tolerância à seca, a menor incidência de pragas e de doenças, além da ciclagem de nutrientes, principalmente potássio, são alguns dos fatores que têm possibilitado sua expansão e consolidação como cultura técnica e economicamente viável nos sistemas de produção.
Por base nisso na região Sul o girassol vem ganhando seu espaço em relação a sequencia de estiagens nos últimos três anos no inicio do verão, onde as outras culturas implantadas, no caso da soja e milho, sofrem perdas muito grandes pelo estress hídrico causado pela falta de chuvas.
A cultura do girassol em relação á custos de implantação é menor do que o soja e o milho tendo potencial produtivo um pouco menor, mas o risco com base no custo de implantação se torna uma opção de menor risco dentro do sistema pois o retorno liquido mesmo em condições climáticas criticas por falta de chuva a cultura retorna produtividade e rentabilidade financeira baseando-se ao preço de soja pela saca. Neste final de ano de 2021 convivemos com situação de estiagem, tendo a colheita iniciado na primeira quinzena de dezembro e estamos contando com produtividades que superaram as expectativas sendo estas de 30 a 40 sacas por há. Além do período de implantação considerado safra, o girassol tem grande adaptabilidade para a implantação na época Safrinha, com semeadura que inicia em janeiro e se estende até metade de fevereiro mantendo os mesmos potenciais produtivos e com o grande diferencial que é o custo de implantação que pode chega de 30 a 40% menores que o custo da implantação do soja safrinha. Anexos imagens.
Hozzászólások